Vida de Mãe | Os Nossos Primeiros Meses
A gente passa a gestação toda ansiosa para conhecer nossos bebês.
Durante esse período fazemos milhares de planos, centenas de pesquisas e elaboramos dezenas de métodos que juramos utiliza-los depois que o bebê nascer.
Mas assim como na gestação, nos primeiros meses de vida do bebê, a sua vida muda também!
Quando engravidei ninguém me falou nas noites intermináveis, das cólicas irritáveis e de tantos outros detalhes que o primeiro trimestre solicita e nos oferece.
Essa falta de informação e esse susto que muitas mulheres levam ao se tornarem mães, podem desencadear uma grave depressão pós parto, afetando seu relacionamento com o bebê e com as outras pessoas envolta.
Então, respira fundo e confere as dicas que eu separei
Para cada mãe existe uma forma especial de lidar com as situações.
Não acredito que existam regras.
Aliás, acredito muito no instinto materno e no amor que empregamos em cada ação.
Agora minha filha está com 4 anos e 4 meses e olhando para trás, eu consigo ver onde me equivoquei em alguns momentos e as coisas que eu fiz ou poderia fazer...
Minha gestação foi muito turbulenta e, o primeiro trimestre depois que a Bia nasceu foi tenso!
Foi um período desesperador pra mim. Especialmente porque passei quase o primeiro mês inteiro internada na UTI devido a uma infecção na maternidade.
Quando cheguei em casa, tudo o que eu queria era ficar com a Bia no meu colo.
Ou seja, queria ficar agarrada nela. E assim eu fiz.
Eu não podia mais amamentar devida a internação, então ela tomava leite artificial.
No período que fiquei internada meu marido e minha sogra cuidaram da Bia. Me contaram que ela era um anjinho. Calma... Dormia bem e dormia sozinha no seu quarto... Que mamava bem...
Só coisas boas..
E de fato, até completar o primeiro mês ela era assim mesmo...
Tínhamos uma rotina frenética, onde a bebê mamava a cada 3 horas pontualmente. Ela acordava e despertava como um relógio inglês.
Entendo muito as mães adeptas da cama compartilhada, berço no quarto,
Tinham noites que ela demorava as vezes 40 minutos para mamar e mais uma hora para dormir novamente. Ou seja, sobravam 1h 20min para dormir ou fazer qualquer outra coisa...
No segundo mês, as cólicas vieram mais fortes, e o refluxo veio junto...
Nosso pediatra não queria tratar a Bia para o refluxo pois dizem que vai embora até os 6 meses, mas como que eu ia deixar minha filha ficar gritando de dor? Como eu ia dormir tranquila sabendo que ela poderia engasgar após mamar?
Então procurei um instituto de pediatria em São Paulo e finalmente a Bia foi medicada e tratada.
Menos um incomodo pra ela e uma preocupação pra nós.
As cólicas, a prisão de ventre, os dias que fiquei sem banho, os dias em que nem consegui me olhar no espelho...
Nada disso me contaram que eu iria passar... Sempre ouvi todo mundo dizendo que quando o bebê dorme a gente tem que dormir também... Mas como?????
A casa que não se ''auto arruma", a roupa que não se lava sozinha...
O marido que não tem licença maternidade com você...
Minha família a quilômetros de distância de mim...
Um dia, ao inicio do 4º mês de nascimento da Bia, ela chorou por muitas horas e nada que eu fazia a acalmava. Até que lembrei de uma dica que eu havia recebido: "Quando a criança chorar sem motivo, tire toda a roupa dela. talvez a etiqueta ou algum fiozinho esteja incomodando "
Pois então, tirei a roupa dela e vi um big ovo, perto da virilha.
Corri (tremendo) para o hospital. Nunca tinha visto um choro tão doloroso!
Era uma hernia inguinal....
Começa nova corrida: Cirurgião pediátrico, hospital, cirurgia...
Em uma semana conseguimos a cirurgia da Bia e voltamos pra casa.
Como eu escutei desde a gravidez... Isso também passou...
É verdade que não existe momento mais especial do que ver aquele bebezinho que saiu de você, se desenvolvendo, rindo, brincando.
Não ha nada no mundo que se compare a essa alegria, orgulho, e vida que brota dentro da gente.
Hoje eu entendo o que as mulheres falam de estarem plenas.
São 90 ou 120 dias de adaptação. Sua e do Bebê.
Então, no fim, tudo isso é normal.. Faz parte do crescimento e amadurecimento de uma mãe.
Eu agradeço muito o apoio que meu marido me deu e o carinho que minha família me demonstrou.
Cada segundo vale a pena.
Cada sorriso é uma recompensa!
E hoje, olhando pra ela, eu vejo que ainda vivo a jornada mais incrível da minha vida: Ser mãe!
Durante esse período fazemos milhares de planos, centenas de pesquisas e elaboramos dezenas de métodos que juramos utiliza-los depois que o bebê nascer.
Mas assim como na gestação, nos primeiros meses de vida do bebê, a sua vida muda também!
Quando engravidei ninguém me falou nas noites intermináveis, das cólicas irritáveis e de tantos outros detalhes que o primeiro trimestre solicita e nos oferece.
Essa falta de informação e esse susto que muitas mulheres levam ao se tornarem mães, podem desencadear uma grave depressão pós parto, afetando seu relacionamento com o bebê e com as outras pessoas envolta.
Então, respira fundo e confere as dicas que eu separei
Para cada mãe existe uma forma especial de lidar com as situações.
Não acredito que existam regras.
Aliás, acredito muito no instinto materno e no amor que empregamos em cada ação.
Agora minha filha está com 4 anos e 4 meses e olhando para trás, eu consigo ver onde me equivoquei em alguns momentos e as coisas que eu fiz ou poderia fazer...
Minha gestação foi muito turbulenta e, o primeiro trimestre depois que a Bia nasceu foi tenso!
Foi um período desesperador pra mim. Especialmente porque passei quase o primeiro mês inteiro internada na UTI devido a uma infecção na maternidade.
Quando cheguei em casa, tudo o que eu queria era ficar com a Bia no meu colo.
Ou seja, queria ficar agarrada nela. E assim eu fiz.
Eu não podia mais amamentar devida a internação, então ela tomava leite artificial.
No período que fiquei internada meu marido e minha sogra cuidaram da Bia. Me contaram que ela era um anjinho. Calma... Dormia bem e dormia sozinha no seu quarto... Que mamava bem...
Só coisas boas..
E de fato, até completar o primeiro mês ela era assim mesmo...
Tínhamos uma rotina frenética, onde a bebê mamava a cada 3 horas pontualmente. Ela acordava e despertava como um relógio inglês.
Entendo muito as mães adeptas da cama compartilhada, berço no quarto,
Tinham noites que ela demorava as vezes 40 minutos para mamar e mais uma hora para dormir novamente. Ou seja, sobravam 1h 20min para dormir ou fazer qualquer outra coisa...
No segundo mês, as cólicas vieram mais fortes, e o refluxo veio junto...
Nosso pediatra não queria tratar a Bia para o refluxo pois dizem que vai embora até os 6 meses, mas como que eu ia deixar minha filha ficar gritando de dor? Como eu ia dormir tranquila sabendo que ela poderia engasgar após mamar?
Então procurei um instituto de pediatria em São Paulo e finalmente a Bia foi medicada e tratada.
Menos um incomodo pra ela e uma preocupação pra nós.
As cólicas, a prisão de ventre, os dias que fiquei sem banho, os dias em que nem consegui me olhar no espelho...
Nada disso me contaram que eu iria passar... Sempre ouvi todo mundo dizendo que quando o bebê dorme a gente tem que dormir também... Mas como?????
A casa que não se ''auto arruma", a roupa que não se lava sozinha...
O marido que não tem licença maternidade com você...
Minha família a quilômetros de distância de mim...
Um dia, ao inicio do 4º mês de nascimento da Bia, ela chorou por muitas horas e nada que eu fazia a acalmava. Até que lembrei de uma dica que eu havia recebido: "Quando a criança chorar sem motivo, tire toda a roupa dela. talvez a etiqueta ou algum fiozinho esteja incomodando "
Pois então, tirei a roupa dela e vi um big ovo, perto da virilha.
Corri (tremendo) para o hospital. Nunca tinha visto um choro tão doloroso!
Era uma hernia inguinal....
Começa nova corrida: Cirurgião pediátrico, hospital, cirurgia...
Em uma semana conseguimos a cirurgia da Bia e voltamos pra casa.
Como eu escutei desde a gravidez... Isso também passou...
É verdade que não existe momento mais especial do que ver aquele bebezinho que saiu de você, se desenvolvendo, rindo, brincando.
Não ha nada no mundo que se compare a essa alegria, orgulho, e vida que brota dentro da gente.
Hoje eu entendo o que as mulheres falam de estarem plenas.
São 90 ou 120 dias de adaptação. Sua e do Bebê.
Então, no fim, tudo isso é normal.. Faz parte do crescimento e amadurecimento de uma mãe.
Eu agradeço muito o apoio que meu marido me deu e o carinho que minha família me demonstrou.
Cada segundo vale a pena.
Cada sorriso é uma recompensa!
E hoje, olhando pra ela, eu vejo que ainda vivo a jornada mais incrível da minha vida: Ser mãe!