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Gravidez | Manobra de Kristeller

Assunto polêmico entre mães e gestantes, os métodos adotados nos hospitais brasileiros estão cada vez mais na mira do Ministério Público.

Esta semana, em um hospital de São Paulo, a manobra de Kristeller foi proibida após a denúncia de uma paciente que relatou sentir dores fortíssimas.

Além disso, o hospital assumiu que esta manobra é uma violência obstétrica.
Apesar de condenada pelo Ministério da Saúde e entidades obstétricas, esta manobra é comum na maioria dos hospitais brasileiros.

O Ministério Público também orientou o hospital a tomar outras medidas como o treinamento da equipe obstétrica a fim de oferecer um atendimento mais humanizado para as gestantes.

Os Conselhos Regional (SP) e Federal de Medicina informou de que a “manobra de Kristeller” é procedimento proscrito, podendo levar alguns traumas materno-fetais.

Ruptura do colo uterino durante
a manobra de Kristeller
Segundo a mulher denunciante, o médico subiu duas vezes sobre suas costelas empurrando sua barriga com os punhos fechados.

A manobra de Kristeller é a pressão feita pelo médico para "ajudar" o bebê a nascer, tanto no parto vaginal quanto na Cesária. Porém este "auxílio" podem trazer graves consequências à mãe e ao bebê.
Costelas fraturadas, traumas encefálicos e descolamento de placenta estão entre os resultados mais recorrentes desta manobra.

Além da manobra, alvo da decisão das promotoras, outras ações são realizadas durante o parto e que são igualmente categorizadas como violência obstétrica.  




"Outros exemplos de violência obstétrica são a infusão intravenosa para acelerar o trabalho de parto (ocitocina sintética), a pressão sobre a barriga da parturiente para empurrar o bebê (manobra de Kristeller), o uso rotineiro de lavagem intestinal (enema) e retirada dos pelos pubianos (tricotomia) e o exame de toque frequente para verificar a dilatação. 

São comuns também os relatos de xingamentos e humilhações praticados por parte dos profissionais de saúde ao proferirem frases como "se você não parar de gritar, eu não vou mais te atender", "na hora de fazer não gritou" e outras do gênero." (fonte MP)

A realização da manobra de Kristeller sujeita os responsáveis a sanções administrativas perante os Conselhos Regional de Medicina, além de ações cíveis e penais se houver danos à saúde da mulher ou do bebê.

As mulheres que se sentirem agredidas podem fazer a denuncia na página do Ministério Público Federal.


Fonte: Catraquinha  / Imagens retiradas do google

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